O acordo de delação premiada que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, fechou com a Polícia Federal tem mais uma semelhança com os celebrados na época da Lava Jato. Além do acordo condicionado à liberdade do tenente-coronel, a defesa do militar garantiu que nenhuma das provas concedidas sejam usadas contra o pai dele, Mauro Lourena Cid, a mulher, Gabriela Cid, e a filha mais velha, Beatriz Cid.
Esse tipo de acordo era um dos mais comuns da Lava Jato. Um dos benefícios que serão concedidos a Cid na posição de colaborador é que a família dele esteja protegida e não mais investigada.
Dependendo do que Cid ceder à Polícia Federal e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, Gabriela e Beatriz não serão mais investigadas nos casos de fraude no cartão de vacina e incitação ao golpe de Estado de 8 de Janeiro.
Já a situação de Lourena Cid é um pouco mais complicada. As provas cedidas pelo filho devem ser determinantes para a resolução do caso das joias desviadas, já que o general é considerado um dos operadores das vendas dos objetos nos Estados Unidos.
Fonte: Metrópoles