Secretário-geral da ONU cobra ações diante de “ameaças existenciais”

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez um duro discurso de abertura da 78ª reunião de chefes de Estado da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Durante o pronunciamento, Guterres citou a tragédia na Líbia, defendeu que o mundo está “desequilibrado” e enfrenta “ameaças existenciais”.

“O nosso mundo está ficando desequilibrado. Tensões geopolíticas estão aumentando. Os desafios globais estão aumentando, e nós parecemos incapazes de responder”, defendeu o chefe do órgão multilateral.

Ele prosseguiu: “Estamos frente a ameaças existenciais, desde a crise climática até as tecnologias disruptivas, e vivemos isso em um tempo de transição caótica”.

Guterres também citou a guerra na Ucrânia, na presença do presidente Volodymyr Zelensky. Esta é a primeira vez que o líder ucraniano participa da assembleia da ONU presencialmente, desde que o país foi invadido pela Rússia, em fevereiro de 2022.

“A democracia está sob ameaça, o autoritarismo está em marcha, a desigualdade está crescendo”, afirmou.

“Se todos os países cumprissem as suas obrigações nos termos da Carta das Nações Unidas, o direito à paz estaria garantido. Quando os países quebram esses compromissos, criam um mundo de insegurança para todos. Prova A: Invasão da Ucrânia pela Rússia”, seguiu o secretário-geral da ONU.

Segundo o secretári0-geral, para além da Ucrânia, “a guerra tem sérias implicações para todos nós. As ameaças nucleares colocam-nos a todos em risco. Ignorar tratados e convenções globais torna-nos todos menos seguros. E o envenenamento da diplomacia global obstrui o progresso em todos os sentidos”.

Fonte: Metrópoles 

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