sexta-feira, 17 de outubro de 2025
27 C
Belém

China exige diplomas de influenciadores que falem sobre temas profissionais

Nova regulamentação obriga criadores de conteúdo a comprovarem formação acadêmica em áreas como medicina, direito e finanças; medida divide opiniões sobre controle e liberdade de expressão.

O governo chinês implementou novas regulamentações que obrigam influenciadores e criadores de conteúdo a apresentarem diplomas ou certificações antes de publicarem sobre temas considerados profissionais, como medicina, direito, educação, finanças e saúde. As normas, atualizadas em 10 de outubro de 2025 pela Administração Estatal de Rádio e Televisão (NRTA) e pelo Ministério da Cultura e Turismo, visam combater a desinformação e elevar a qualidade do conteúdo disponível na internet.

De acordo com as diretrizes, as plataformas digitais devem verificar as credenciais dos usuários antes de permitir a divulgação de informações nessas áreas. Aqueles que descumprirem as regras poderão ser multados em até 100 mil yuans (aproximadamente 14 mil dólares) ou ter suas contas suspensas ou encerradas.

A nova medida, entretanto, tem gerado intenso debate dentro e fora da China. Para defensores da política, a exigência representa um avanço no combate às fake news e na promoção de informações confiáveis. Já críticos argumentam que as normas ampliam o controle do Estado sobre o discurso online e podem restringir a liberdade de expressão e o acesso à diversidade de opiniões.

Aplicativos populares como o Douyin — versão chinesa do TikTok — já iniciaram processos de adaptação para cumprir as exigências da nova regulamentação.

Comentários
👉 Leia também:  Coreia do Norte confirma que lançou míssil balístico de combustível sólido
📢 Quer ficar por dentro das últimas notícias em primeira mão? Não perca tempo! Junte-se ao nosso canal no WhatsApp e esteja sempre informado. Clique no link abaixo para se inscrever agora mesmo:
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Últimas Notícias